OS PARTIDOS POLITICOS EXTINTOS DO BRASIL (PARTE 2)

Mais uma postagem
Mais uma parte
mais partidos extintos

e eu estou dizendo que esse partidos sao apos da redemocratização dos anos 80


PCN

o partido que lançou em 89 o candidato a Presidencia o Zamir e a historia do partido que é muito interessante
O partido foi fundado após o fim do regime militar, do bipartidarismo e com a abertura política em julho de 1985 pelo gaúcho Willian Pereira da Silva . Professor e político, integrou os quadros do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) nos anos 70. Willian idealizou um partido que aglutinassem pessoas e entidades comunitárias do país (daí o nome). Portanto, não confundir com partidos de ideologia comunista ou socialista.
Sua criação foi facilitada pela aprovação, dois meses antes, da Emenda Constitucional nº 25 que, além de legalizar os partidos de esquerda, permitiu que demais partidos ainda em formação apresentassem candidatos na eleição constituinte do ano seguinte. Ao ser habilitado pelo TSE, o PCN possuía comissões regionais provisórias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Na época, o PCN foi definido pelo seu fundador como de centro-direita, de doutrina católica, com conteúdo programático em defesa do povo brasileiro, do território nacional, dos valores nacionais, do fortalecimento das fronteiras, da democracia, economia, da política e da família brasileira. Também tinha como ideais reduzir impostos nos gêneros de primeira necessidade nas 3 esferas - federais, estaduais e municipais, a participação dos empregados no lucro das empresas, bem como realização de eleições diretas (que ainda não estavam previstas).
O logo da sigla possuía cores em azul, laranja e branco, cujo símbolo era uma lua crescente (representando crescimento) e 3 estrelas em um fundo azul (representando a harmonia entre os poderes). As letras P, C e N eram riscadas em cor laranja com duas faixas horizontais, sobrepostas, riscadas em azul ( bem zodiaco astral).
A sede nacional do partido era na rua Teodoro Sampaio, 954, no bairro de Pinheiros, na capital paulista, em um antigo sobrado (hoje reformado e loja comercial) que era a antiga residência do fundador desde os anos 60.

 O partido, apesar de poucos recursos, teve boa atuação em SP com vários membros filiados de diversas regiões da capital. Dentre seus quadros o maior destaque foi o radialista evangélico Francisco Rossi (ex-ARENA e PDS), que disputou pelo PCN a prefeitura de SP em 1985 e, mesmo com uma campanha modesta, foi 4º colocado entre 11 candidatos. Mais tarde, pelo PTB, foi eleito deputado federal constituinte em 1986 e em 1988 foi eleito prefeito da cidade paulista de Osasco.
O PCN ainda participou das eleições constituintes de 15 de novembro de 1986 (municipais, estaduais e federais) com quase 200 candidatos, mas sem eleger candidatos. Tempos depois nas presidenciais de 1989 (a primeira após o regime militar) com o economista paranaense Zamir José Teixeira, ex-vereador de Campo Mourão, que então possuía domicílio eleitoral no Acre. Como vice, o fundador Willian Pereira da Silva compôs com Zamir a candidatura à presidência da República. O partido então obteve recursos e espaço na propaganda eleitoral gratuita em nível nacional. O programa com pouco tempo de duração chamou a atenção na TV por ter uma narrativa curiosa que dizia 'Vote Zamir - Do Acre à Santa Catarina'.. (deixando de fora o Rio Grande do Sul, de onde, por ironia o fundador era nascido), o que gerou brincadeiras e especulações sobre separatismos. Entre 22 candidatos, Zamir ficou em 15º lugar, com 187.155 votos (0,26% dos votos no país). Durante a campanha ofereceu sua vaga ao apresentador e empresário Silvio Santos que se interessava em ser presidente. No entanto, Sílvio optou pelo PMB (Partido Municipalista Brasileiro) ao qual foi impugnada tempos depois.
Em 1990 o partido voltou a disputar, novamente sem sucesso, as eleições para o Congresso Nacional. Nessa ocasião, apoiou a candidatura derrotada do deputado Ademar de Barros Filho ao governo do Estado de São Paulo, lançada pelo PRP.
O PCN disputaria ainda as eleições municipais de 1992 sem, contudo, eleger qualquer prefeito.

 Em 1992, após as eleições municipais e o impeachment de Fernando Collor de Mello (PRN), surgiu a necessidade de profundas reformas partidárias no Brasil que visassem acabar com os chamados "partidos de aluguel" (como o próprio PRN de Collor) que abrigassem candidaturas avulsas, bem como restringir a participação de pequenas siglas nos processos eleitorais. Com a nova legislação, foi o "começo do fim" para o PCN. Além disso, seu presidente e fundador, Willian Pereira da Silva, passou por graves questões de saúde (sofreu um AVC) e econômicas, não tendo mais condições de manter o partido na nova reforma eleitoral.
Outra questão para o declínio do partido (muito comum na época) foi a total falta de renovação na direção. A direção do PCN e os recursos do fundo partidário eram centralizados na presidência do partido de forma pessoal, sem qualquer eleição renovatória (semelhante ao que ocorreu com o PDT de Brizola e o PT de Lula). Assim, aos poucos, sem coligações e na inércia da própria direção o desligamento de filiados foi gradual e inevitável. O PCN, então, foi se esvaziando até sua dissolução e extinção pelo TSE em 1992. O ex-presidente e fundador do partido, Willian Pereira, após a extinção da sigla retornou ao RS (Porto Alegre) em 1991 para próximo de familiares, e faleceu em 2003. Mais tarde, os demais integrantes do PCN se filiaram ao PDT, PTB e demais partidos atuais.

PRS

 Partido das Reformas Sociais (PRS) foi uma sigla partidária brasileira que disputou sob registro provisório as eleições do ano de 1990, sendo extinto logo em seguida.
Embora tivesse realizado as exigências da lei eleitoral, que obriga o partido a constituir diretórios em 9 estados, o PRS lançou candidaturas apenas em Minas Gerais, sendo criado exclusivamente para abrigar o ex-governador Hélio Garcia, que decidiu lançar sua candidatura a um novo mandato.
Com o partido integrando a coligação "Movimento Unidade Mineira" juntamente com PTB e PL, e tendo como vice na chapa o empresário Arlindo Porto, Hélio Garcia desbancou o candidato Hélio Costa, do PRN (atual PTC), mesmo partido do então presidente Fernando Collor de Mello, nos 2 turnos. O PRS elegeu ainda 4 deputados federais (Israel Pinheiro Filho, José Aldo dos Santos, Roberto Brant e José Resende de Almeida).
Em 1992, o TSE indeferiu o pedido de registro definitivo do PRS, que só cumpriu as exigências somente em Minas Gerais, no Distrito Federal e em Pernambuco. Utilizava o número de registro 71.

PDI

 Partido Democrático Independente foi uma sigla partidária brasileira que disputou as eleições de 1985 e 1986, sendo extinto logo em seguida. Utilizava o número 39.
O PDI encaminhou seu pedido de registro ao TSE em junho de 1985. A base do partido era o estado de Minas Gerais, tendo diretórios ainda em Goiás, no Espírito Santo e no Distrito Federal. Seu principal líder, o advogado Sebastião Martins, considerava-se um "nacionalista", apesar de não possuir experiência política.
Suas propostas incluíam: o apoio ao programa de reformas do presidente José Sarney, a adoção de medidas enérgicas de combate à inflação e o rompimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Era, também, favorável à implementação do salário-desemprego.
Nas eleições de 1985 e 1986, o partido não conseguiu eleger nenhum candidato. Após o pleito neste último ano, o PDI encerrou suas atividades.

PP (Partido do Povo)

Partido do Povo foi uma agremiação partidária brasileira[1] fundada pelo empresário mineiro Paulo Gontijo, que disputou as eleições presidenciais de 1989.
Durante o pleito, "PG" (como o candidato era conhecido) promoveu uma campanha inspirada no falecido ex-presidente Juscelino Kubitschek, adaptando o slogan "50 anos em 5", usado por JK durante seu governo. A campanha de Paulo Gontijo era baseada no slogan "100 anos em 5". Em vários momentos, apenas uma sombra do candidato e a sigla "PG" eram exibidas. Entre suas propostas de governo, estavam: a construção de 200 mil represas de cabeceira no Nordeste e 200 mil na bacia do rio São Francisco; a construção de uma rodovia ligando Xique-Xique (Bahia) a Benjamim Constant (Amazonas), com prolongamento até o Amapá; uma nova divisão geopolítica do país; a construção de uma ponte aérea ligando o Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte pelo litoral e de Natal a Manaus, ligando todo o litoral brasileiro e os pontos estratégicos do rio Amazonas, além de ligar Manaus a Miami, Natal a Paris, Porto Alegre a Montevidéu, e Buenos Aires a Santiago.
No primeiro turno da eleição presidencial, Gontijo, que faleceu em 2002, obteve apenas 198.719 votos, ficando em 14º lugar. Em seguida, o PP, cujo número de registro no TSE era o 54 (atribuído posteriormente ao PPL), encerrou suas atividades.e voces ainda acham que a ideia do Areotrem do PRTB é bizarra.

PPB (Partido do Povo Brasileiro)

Sua estreia eleitoral foi em novembro de 1985, nas eleições municipais para prefeito. Antônio Pedreira concorreu à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, utilizando seus programas para atacar os rivais na campanha. Receberia 4.789 votos (0,2%), ficando em 16º lugar entre 19 prefeitáveis (Clemir Ramos, do PDC, abandonou a disputa). Na eleição municipal de São Paulo, lançou Pedro Geraldo Costa, que havia concorrido à prefeitura da capital paulista 20 anos antes, como postulante à chefia do executivo municipal. O candidato obteve 27.889 votos, ficando em 6º lugar.
Em 1986, apoiou a candidatura vitoriosa de Moreira Franco ao governo estadual. Nas eleições para a Assembleia Constituinte, entretanto, o partido não conseguiu eleger nenhum candidato, enquanto que, na briga por uma vaga no Senado, Pedreira ficou em 12º lugar, com 154.095 votos. Apoiou, ainda, a candidatura de Paulo Maluf na eleição municipal de 1988.
Antônio Pedreira, que faleceu em outubro de 2013 num acidente automobilístico, foi um dos três candidatos negros a disputar as eleições presidenciais de 1989 (assim como Marronzinho, do PSP, e Armando Corrêa, do PMB, que desistiria da candidatura posteriormente). Em sua campanha, dizia ser o único candidato a manifestar apoio ao então presidente José Sarney, ao mesmo tempo que criticava seus rivais, fato que renderia diversas punições do TSE e chegando, inclusive, a ter o programa suspenso por 8 dias. Na véspera da eleição, Pedreira disse à imprensa que fora sequestrado e mantido por 2 dias em cativeiro. A imprensa, no entanto, ironizou a versão do candidato e veiculou declarações de integrantes do partido admitindo que Pedreira forjara o sequestro apenas para promover sua candidatura. Nas urnas, fica em penúltimo lugar, com apenas 86 100 votos. O partido viria a ser extinto em 1990, após não ter cumprido as exigências para obter o registro definitivo junto ao TSE.
A sigla "PPB" seria reutilizada, de 1995 a 2003, pelo Partido Progressista Brasileiro, não mantendo, entretanto, nenhuma relação com o partido de Pedreira. Seu número eleitoral, o 16, também seria reutilizado pelo, igualmente não-relacionado, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.


 PSP


Partido Social Progressista foi uma sigla partidária brasileira fundada em 1987 por José Alcides de Oliveira, o "Marronzinho", dono do jornal de circulação restrita A Voz do Povo (o avo dos fakes news eleitorais), o qual foi alvo de ações penais (havia sido condenado por estelionato).
Marronzinho tornou-se folclórico ao se candidatar nas eleições presidenciais de 1989, por aparecer usando uma mordaça, em protesto contra o pouco tempo de sua legenda. Quando o seu programa em bloco (no rádio e na TV) começava, o locutor anunciava no fundo: "Cuidado, ele vai falar...". Obteve então 187.160 votos, representando 0,33% do total
O partido, que usava o número 42, obteve o registro provisório da sigla PSP em novembro do mesmo ano de sua fundação. Por não obter o registro definitivo, foi extinto após as eleições de 1989.
Além das eleições presidenciais de 1989, a sigla disputou as eleições municipais de 1988 em São Paulo, com Walter Zigrossi, que substituíra Marronzinho devido à cassação do registro de candidatura deste último.
Apesar de ter se utilizado do mesmo nome, não guarda qualquer relação com o Partido Social Progressista, fundado por Adhemar de Barros, extinto em 1965.

PLP

Mais conhecido como partido Illuminati porque o simbolo de Illuminati era o logotipo do partido, Partido Liberal Progressista foi uma sigla partidária brasileira que disputou, sob registro provisório, as eleições presidenciais do ano de 1989, lançando como candidato Eudes Mattar, filho do famoso médico paulista Tufik Mattar, obtendo apenas 162.336 votos. Em 1989 e 1990, o partido possuiu um representante na Câmara dos Deputados.Utilizou o número 55, atualmente este número é utilizado pelo PSD.

PN

 O Partido Nacionalista (PN) foi um partido político brasileiro, que disputou as eleições de 1985, 1986 e 1989, fundado pelo general reformado Nemo Canabarro. Não obteve muita expressão eleitoral, nem elegeu representantes, nos pleitos de 1985 e 1986.
 Em 1985, o PN lançou a candidatura do ex-deputado federal e vereador Wilson Leite Passos à prefeitura do Rio de Janeiro, obtendo apenas 5.435 votos, ficando em 15º lugar. Nas eleições de 1986, lançou candidaturas à Assembleia Constituinte, porém não elegeu nenhum de seus candidatos. Em 1988, não concorreu a nenhum cargo eletivo.
Com um novo registro, o partido protagonizou um momento histórico ao lançar o nome da advogada Lívia Maria Pio, primeira mulher a disputar a presidência, que recebeu apenas 179.922 votos, terminando em 14º entre 22 candidatos. O partido foi extinto logo em seguida, embora tenha tentado lançar, em vão, a candidatura de Paulo Zingg ao governo do estado de São Paulo, em 1990.
Atualmente, está sendo criando o Partido Nacionalista Brasileiro (PNB), com os mesmos ideais do extinto PN.


PH


Partido Humanista (PH) foi um partido político brasileiro que disputou eleições entre 1985 e 1988.
Fundado em 9 de julho de 1985, lançou as candidaturas de Ana Rosa Tenente na eleição municipal de São Paulo e do estudante de belas-artes Lincoln Sobral no Rio de Janeiro. Em Florianópolis, Salvador, Curitiba e Belo Horizonte, o PH também lançou candidatos a prefeito, não conseguindo eleger nenhum deles.
Em São Paulo, Ana Rosa Tenente ficou em quinto lugar, com 45.075 votos, enquanto Lincoln Sobral foi o décimo-primeiro na eleição na capital fluminense, angariando 12.769 sufrágios. Após o pleito, dissidências marcaram a trajetória do partido: em janeiro de 1986, Marco Antônio Costa, candidato a vice-prefeito na chapa de Lincoln Sobral, acusou o PH de ser uma "seita", porém o presidente do diretório no Rio de Janeiro, Douglas Cardoso, negou as acusações em entrevista ao Jornal do Brasil, classificando as declarações de Marco Antônio "um delírio alucinógeno".
Nas eleições de 1986, o PH coligou-se com vários candidatos ao governo, além de lançar candidaturas próprias: em São Paulo, Teotônio Simões foi o postulante do partido ao governo estadual (250.657 votos), enquanto Luiz Jaime Faria concorreu a uma das vagas do estado no Senado Federal (159.878 votos); já no Rio de Janeiro, Mauro Sérgio Dias disputou uma cadeira no Senado, obtendo apenas 29.898 sufrágios.
O PH foi extinto em 5 de maio de 1988, por falta de registro. Mesmo assim, concorreu às eleições municipais, novamente com Lincoln Sobral disputando a prefeitura do Rio de Janeiro (recebeu 9.822 votos) e Marco Antônio Barbosa Caldas disputou a prefeitura de São Paulo, ficando na oitava posição entre 14 candidatos.

.PS


Partido Socialista foi uma instituição partidária criada por dissidentes do PDT liderados pelo advogado Boris Nicolaievski e pelo deputado federal Sebastião Nery, do Rio de Janeiro.
Fundado em 1985, após a promulgação da Emenda Constitucional 25, que abolia a fidelidade partidária e permitia que partidos com registros provisórios no TSE disputassem as eleições daquele ano, o PS adotou um programa socialista moderado buscando se firmar como uma alternativa de esquerda ao PDT brizolista, cujo líder, Leonel Brizola, fora acusado de personalismo pelo seu ex-correlegionário Nery, uma vez que Brizola havia dito pela mídia da época que o Partido Socialista no Brasil já havia sido fundado, no qual o presidente do PDT chamava de "Socialismo moreno (democrático) brasileiro", diferente do europeu, porque o brasileiro é diferente do povo europeu, vide mídia e jornais da época, como o Globo, Jornal do Brasil, Revista Fatos e Fotos, e outros.
Embora fosse considerado um partido de esquerda, o PS apoiou nas eleições para prefeito do Rio de Janeiro daquele mesmo ano o empresário conservador Rubem Medina, proprietário da Artplan e fundador da seção fluminense do PFL, a principal agremiação conservadora do país. Nicolaievski justificou a aliança como um acordo pragmático para combater o enorme crescimento dos PDT no estado, que tinha o senador Roberto Saturnino Braga como candidato a prefeito. Nicolaievski indicou Nery como vice-prefeito na chapa de Medina na tentativa de montar uma frente unificada antibrizolista, mas a iniciativa não empolgou sequer outros dissidentes do brizolismo, como Carlos Imperial, do PTN, nem os grupos de direita que apoiaram o deputado Álvaro Valle, do PL, que rompera com o PFL ao perder para Medina a indicação do partido para candidato a prefeito. Apesar dessas dificuldades, a chapa Medina-Nery obteve a 2ª. colocação nas eleições, perdendo para Saturnino Braga, que, com 40% dos votos, conquistou uma vitória expressiva.
O PS disputou também as eleições de 1986, mas não conseguiu eleger nenhum candidato. Não obteve seu registro permanente frente ao TSE por não cumprir os requisitos legais de instalação do partido em cinco estados, número mínimo exigido pelo Tribunal (era um partido concentrado principalmente no estado do Rio de Janeiro). Em 1987, seu registro provisório foi renovado pela segunda e última vez, mas o partido não mais disputou eleições e foi extinto em 1989. Três anos depois, Nicolaievski organizou um novo partido, o PSdoB, uma outra agremiação de centro-esquerda que jamais conseguiu registro permanente no TSE.

PNAB

 Partido Nacional dos Aposentados do Brasil foi uma sigla partidária brasileira que disputou sob registro provisório as eleições municipais do ano de 1988, sua única participação em eleições.
Nas eleições municipais de São Paulo, lançou a candidatura de José Moreno Galico, que recebeu apenas 3.723 votos, ficando em 12º lugar entre 14 prefeitáveis. No pleito municipal do Rio de Janeiro, o PNAB integrou a coligação que apoiou Marcello Alencar, que venceria a eleição no primeiro turno. Ainda tentou participar da eleição presidencial de 1989, tendo Nildo Martini como candidato, porém o PNAB foi extinto no mesmo ano.
Utilizou o número 47.

PNA

Partido Nacional dos Aposentados foi uma sigla partidária brasileira que disputou sob registro provisório as eleições municipais do ano de 1988, sendo extinto logo em seguida. Utilizou o número 48 e lançou a candidatura do Olindo Maia como candidato a prefeito do Rio.

 PTC (Partido Trabalhista Comunitario)


Partido Trabalhista Comunitário foi uma sigla partidária brasileira que disputou sob registro provisório as eleições municipais do ano de 1992, sendo extinto logo em seguida.
Neste ano, apoiou a candidatura de Marcílio Duarte, do PST, à prefeitura de São Paulo, tendo Aldo Colassurdo como vice na chapa. A dupla obteve apenas 12.680 votos, ficando em sétimo lugar entre 9 candidatos.

PHN

Partido Humanista Nacional foi uma sigla partidária brasileira que disputou as eleições municipais do ano de 1988, sob registro provisório. Em 1990, teve indeferido o seu pedido de registro. Utilizou o número 49.

PTN (Partido Tancredista Nacional)

esse sem duvida foi o partido politico mais bizarro na historia da politica brasileira,
Eleito vereador em 1982 pelo PDT, Carlos Imperial rompeu com a legenda em 1985 e, junto ao TSE, conseguiu a habilitação do PTN, aproveitando-se da nova legislação partidária criada pelo Congresso, em abril, que permitia a criação de novos partidos.
Considerando-se um partido de centro, o PTN tinha como objetivo principal a realização do projeto político de Tancredo Neves, chegando inclusive a exibir trechos de discursos do ex-presidente, posteriormente incluídos no manifesto de criação do partido. Embora utilizasse o "Tancredista" no nome, o PTN não contava com o apoio da família de Tancredo, nem do PMDB, ao qual ele pertencia.
Em julho, a convenção municipal aprovou o lançamento da candidatura de Carlos Imperial à prefeitura do Rio de Janeiro, tendo o vereador Sidney Domingues (também egresso do PDT) como candidato a vice-prefeito. Usando uma camisa listrada em preto e branco e dizendo o slogan "Vai dar Zebra!", ao som de "Cidade Maravilhosa", Imperial propôs a descentralização administrativa e a participação da comunidade nas decisões de sua gestão. Ele ficou em 8º lugar entre 19 candidatos, recebendo 31.552 votos (1,17% do total). Logo após o pleito, o PTN foi extinto.
O PTN utilizou o número 19 e nao tem nada a ver do PTN que virou Podemos.

PFS

´´Anos Rebeldes,Revoluçao com o Fora Collor vem pra luta meu irmao´´

O Partido da Frente Socialista foi uma organização política de esquerda, de orientação marxista, que atuou no Brasil em 1992. Sua formação resulta da obtenção do registro legal pelo Partido da Libertação Proletária (PLP), formado em 1989 por iniciativa do Coletivo Gregório Bezerra (CGB), agrupamento político constituído em 1986 a partir de dissidências do PCB.
No ano de 1992, o PLP/CGB integra-se à Frente de Esquerda (FR), uma articulação promovida pela Convergência Socialista que, expulsa do PT, passou a investir na fundação de um novo partido. No âmbito da FR, o CGB/PLP obtém obtém seu registro, passando a denominar-se Partido da Frente Socialista (PFS) por exigências da legalização da legenda. Sob essa denominação, participa das eleições de 1992 com o número 84 lançando candidatura própria à prefeitura do Rio de Janeiro, com Homero de Souza, e apoiando Benedita da Silva (PT) no segundo turno da votação.
Paralelamente, no âmbito da Frente Revolucionária, a identidade entre CS e PFS (dois agrupamentos mais representativos da FR) se aprofundou e resultou, com a participação de outros coletivos de menor expressão, como Liga, Luta de Classes e Democracia Operária, na fundação do PSTU.
Anos mais tarde, no início da década de 2000, inúmeros ex-integrantes do CGB/PFS – entre os quais destaca-se Martiniano Cavalcante – abandonaram o PSTU, colaborando para a formação do Movimento de Luta Socialista (MLS). O MLS, por seu turno, contribuiu para a formação do Movimento Terra Trabalho e Liberdade e da tendência Poder Popular do Partido Socialismo e Liberdade.

PMSD

Partido Municipalista Social Democrático foi uma sigla partidária brasileira que disputou sob registro provisório as eleições municipais do ano de 1992. Foi organizado por remanescentes do extinto Partido Municipalista Brasileiro (PMB), elegendo apenas um prefeito no país: José Luiz Alves, o "Mandiocão", em Rio Bonito, no estado do Rio de Janeiro. Em 1993, teve seu pedido de registro definitivo negado. Utilizou o número 75. e tambem lançou o Nelson Merru como candidato a Vereador do Rio ( e por onde anda o Merru e foi candidato em 2018?)

PMC


Partido Municipalista Comunitário (PMC) foi uma legenda partidária brasileira de pouca expressão, que disputou as eleições de 1985, 1986 e 1988, sendo extinto logo em seguida.
Foi fundado em São Paulo, em 1984, pelo vereador Antônio Carlos Fernandes, ex-integrante do PTB. Foi registrado em julho de 1985, tendo como presidente Antônio Carlos Fernandes Júnior, filho do fundador da legenda. Na eleição municipal, Antônio Carlos Fernandes disputou a prefeitura da capital paulista, ficando em sexto lugar, com 8.107 votos. O partido não conseguiu eleger nenhum de seus candidatos, embora apoiasse o PDS, do PFL e do PTB nas chapas majoritárias que os partidos citados encontravam-se.
Além de Antônio Carlos Rodrigues, Getúlio Hanashiro e David Bueno eram os membros mais conhecidos dentre os que viviam em São Paulo.
Em julho de 1988, no jornal O Estado de São Paulo, o PMC anunciou que estava "alugando" sua legenda para candidatos a prefeito ou vereador que não obtivessem espaço nos partidos de maior expressão. O então prefeito de São Paulo e ex-presidente do Brasil, Jânio Quadros, foi lançado como candidato à presidência da República pelo partido, no pleito que só ocorreria no ano seguinte. A candidatura de Jânio, entretanto, não saiu do papel.
Pregava o federalismo pleno, nos moldes do utilizado nos Estados Unidos. Hoje parte de seus fundamentos serviu de base para o Partido Federalista que se encontra em processo de legalização junto ao TSE.






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